12 de Abril de 2013

Curta estreia no Fabrica das Artes

Uma homenagem aos trabalhadores das artes em Americana, uma alegoria em vídeo, que conseguiu unir dança, música e teatro. Assim é o curta-documentário, "O Homem de Fraque", que será exibido no Fábrica das Artes nesta sexta-feira, (12/4), às 20h, com entrada franca. Este projeto foi aprovado pelo Conselho Municipal de Cultura e patrocinado pelo Fundo Municipal de Assistência a Cultura, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.  
 
"A partir de argumento de Antonio Carlos Duarte, o roteiro foi desenvolvido por Erico Gomes atendendo a necessidades de cumprir com a proposta de integrar artistas pertencentes a vários segmentos culturais dentro do projeto", disse o ator e diretor Osvaldo Beraldo que participou da adaptação do roteiro. "Dessa forma, elementos representativos do Carnaval, da Dança, da Música e do Teatro americanense se juntaram para compor um elenco até então nunca reunido numa produção artística local, no vídeo linguagem, funcionando como um tipo de documentário" completou Beraldo. 
 
"O homem de Fraque" trata da história de um operário da construção civil, que durante o horário de almoço é surpreendido pela estranha visita de um homem vestindo fraque, visita esta que lhe foi anunciada através de um bilhete misteriosamente encontrado dentro de sua marmita. Movido pela curiosidade, o operário passa a seguir o inusitado visitante, que segue apressadamente à sua frente pelas ruas da cidade, sem, no entanto, lograr alcançá-lo.
 
Anoitece e ambos chegam a um bordel, onde o operário é seduzido por três belas garotas e cai em uma espécie de armadilha, o que o transforma em objeto de chacota dos freqüentadores do local. Ao deixar o espaço, um agouro revela que mais situações complexas ainda virão.
 
O homem de fraque o conduz então a um teatro, onde, um a um, todos os personagens que haviam interagido com o operário desde o início da história, se apresentam a ele de forma completamente diferente do que eram anteriormente. É assim que seus colegas de trabalho, as pessoas com as quais cruzou nas ruas e os personagens do bordel ressurgem ostentando outras personalidades, como se revelassem suas essências ocultas.
 
Para o operário, cada uma dessas novas personalidades representa um enigma, algo que embora ele não compreenda muito bem, lhe trás informações capazes de mexer com suas emoções. É assim que ele se assusta, se irrita, se diverte, se rende, se enternece ou reluta e tem a oportunidade de se auto avaliar.
 
Na seqüência, em um primeiro desfecho, o operário toma consciência do porquê fora atraído pelo homem de fraque para vivenciar essa experiência. É então forçado a se identificar profundamente com toda a história que antes se afigurava absurda, e caminha para um segundo final, onde a realidade o joga novamente em um ciclo com a finalidade de dar continuidade à sua busca pelo autoconhecimento. 
 

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