06 de Março de 2012

Projeto

O projeto "Raízes", da Secretaria de Cultura e Turismo de Americana, que realiza passeios pedagógicos em marcos históricos da cidade, inicia o ano com 35 alunos da Escola Politec, na terça-feira (6/3), a partir das 13h30. As escolas  particulares e das redes estadual e municipal de ensino da região, grupos de terceira idade, turistas, etc, podem se inscrever para o passeio cultural pelo telefone da secretaria 3408-8010.
 
O secretário de Cultura e Turismo, José Vicente De Nardo, lembrou que mais de 85 mil crianças já participaram do projeto nos últimos dezesseis anos. "Queremos continuar desenvolvendo esse projeto para que nossos estudantes conheçam de perto nossos marcos históricos". O diretor de Cultura, Melquesedec Ferreira, destacou que o objetivo do projeto é complementar o conhecimento do estudante sobre Americana a partir dos locais visitados.
 
O Projeto "Raízes" foi criado em 1997 por Melquesedec Ferreira. Os estudantes ou grupos que participam do projeto visitam quatro pontos históricos da cidade: Avenida Brasil (antigo Parque Ideal), Estação Ferroviária, Casarão do Salto Grande e Casa de Cultura Hermann Müller Carioba. "O passeio é uma ótima forma de conhecimento da formação da cidade", disse Melquesedec
 
O passeio tem monitoria de quatro estagiários e é realizado de terça a sexta-feira pela manhã, das 8h às 11h, e à tarde, das 13h30 às 16h30. Durante esta semana ainda haverá mais três passeios com alunos do Colégio Politec. 
 
História de Americana
Os primeiros registros sobre a ocupação do território de Americana datam do final do século XVIII e fazem menção a Antônio Machado de Campos, Antonio de Sampaio Ferraz, Francisco de São Paulo e André de Campos Furquim, que se estabeleceram nas terras de Salto Grande, distribuídas ao longo das margens dos rios Atibaia e Jaguari, afluentes do Rio Piracicaba. Cultivavam a cultura de cana-de-açúcar e aguardente.

Em meados do século passado, crescia o plantio de café e, em seguida o de algodão, juntamente com as famosas melancias do tipo Cascavel da Georgia. A construção da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, iniciativa dos fazendeiros de café da região, facilitava o escoamento desses produtos regionais. Nesse período, com o loteamento de terras ao redor da estação, pelo Capitão Ignácio Correa Pacheco, formou-se o 1º Núcleo Urbano.
 
A estação de Santa Bárbara, como se chamava no início, teve sua inauguração em 27 de agosto de 1875, com a presença de D.Pedro II. A imigração norte-americana, a partir de 1865, marca um período de desenvolvimento no campo da agricultura, com o aprimoramento do cultivo do algodão, da educação e em atividades médicas e odontológicas. Os imigrantes italianos (1887) muito colaboraram nos serviços da lavoura e, posteriormente, na indústria têxtil. Construíram a 1ª Igreja de Americana em meados de 1896.
 
Destacam-se também os imigrantes alemães, com sua mão de obra especializada, principalmente a família Müller, que idealizou a vila operária Carioba nas primeiras décadas do século e impulsionou a industrialização do município e da região.
 
Na década de 1930, iniciou-se em Americana a modalidade de trabalho à fação, o que caracteriza o desenvolvimento da cidade baseado num grande número de pequenas empresas têxteis. Americana passou a ser conhecida como a capital do Rayon e um dos mais importantes polos têxteis do país.



Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Americana

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