10 de Agosto de 2018

Vida de Kaiser, o melhor jogador que nunca jogou vira filme

O "Forrest Gump brasileiro", um jogador de futebol que se aposentou aos 41 anos de idade e sustentou uma carreira de mais de duas décadas sem praticamente ter entrado em campo em partidas oficiais.


Sua história é do mundo inteiro. Foi lançado na última semana, em Londres, o documentário Kaiser: The Greatest Footballer Never To Play Football (em português, "o maior jogador de futebol que nunca jogou futebol"). O filme  foi produzido ao longo de três anos e foi exibido e premiado no Festival de Cinema de Tribeca em abril, nos Estados Unidos. A ideia era lançar na Inglaterra em julho, em circuitos restritos, mas a recepção de público e crítica foi positiva à história do brasileiro.

 "A avaliação do filme é sempre de quatro ou cinco estrelas. Aparecemos em todos os jornais do Reino Unido e vários programas de TV. Tanto é que seríamos exibidos nos cinemas por uma noite, mas agora estamos nas telas de todo o país para atender a demanda. A recepção tem sido brilhante", diz, ao UOL Esporte, o diretor do filme, Louis Myles. O filme tenta explicar os segredos de um homem que resistiu tanto tempo dentro do futebol sem jogar. A história já é conhecida, mas sempre vale a pena.

 

"Tim Vickery me disse que em 21 anos morando no Rio de Janeiro a história de Kaiser não era a melhor história de futebol que ele tinha ouvido sobre o Brasil. Mas a melhor história de todas". 




Em 2011, o programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, exibiu uma matéria que contava, com detalhes, como ele por mais de 20 anos conseguiu ludibriar diversos clubes brasileiros (Botafogo, Flamengo, Bangu, Fluminense, Vasco da Gama, America) e do exterior (Puebla do México, El Paso Patriots dos EUA, Louletano de Portugal e Gazélec Ajaccio da França), fazendo parte de seus elencos, mesmo sem praticamente ter disputado partidas oficiais. Entre seus supostos feitos notáveis, Kaiser alega ter sido campeão Mundial Interclubes pelo Independiente em 1984, fato não confirmado pela diretoria do clube argentino.[3]


Por este fato, Carlos ganhou a alcunha de O Maior Malandro do Futebol Mundial


Após "aposentar-se" da suposta vida de boleiro, Carlos atualmente é personal trainer.

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