27 de Setembro de 2018
Sol forte e índice UV alto elevam riscos
A mudança de estação trouxe temperaturas altas a região de Campinas e fez subir também o alerta para a população. Quem precisa sair às
ruas, principalmente à tarde, tenta se proteger. No Centro de Convivência, no
Cambuí, por exemplo, ninguém praticava exercícios por volta das 15h. Quem só
estava de passagem, procurava fazer o trajeto pela sombra.
Mas além da hidratação, o sol exige cuidados
com a pele, já que o índice ultravioleta nos últimos dias chegou a 12,
considerado extremo pela Organização Mundial da Saúde. Quanto mais alto o
nível, maior o risco de danos. E por isso a OMS recomenda que as pessoas
procurem abrigo, ou que a exposição seja de no máximo 10 minutos por dia.
A dermatologista do Hospital da PUC Campinas,
Elisângela Pegas, enumera os vários tipos de protetor solar, o chapéu, os
óculos escuros e as roupas com proteção UV como opções. Mas se nenhuma dessas
medidas puder ser adotada, a médica pede para que se evite as loções pós-sol e,
principalmente, as soluções caseiras. Um especialista deve ser procurado.
Além de queimaduras, inclusive com bolhas, os
raios UV podem causar envelhecimento precoce, problemas oculares, alterações no
sistema imunológico e ainda câncer de pele. O sol é mais forte entre 10h e 15h.
Quem dirige ou caminha entre uma obrigação e outra, precisa ficar atento, já
que os 30 graus devem continuar sendo atingidos na primavera.