22 de Janeiro de 2019

Preço do material escolar varia até 833% em Americana, constata Procon

O Procon de Americana divulgou ontem (21) um levantamento referente ao valor do material escolar na cidade de Americana. A pesquisa foi realizada com 18 tipos de produtos em cinco papelarias distintas.

A maior diferença foi encontrada nos apontadores de lápis, com 883% de diferença entre os preços. O menor preço encontrado pelo órgão municipal foi de R$ 0,60 e já em outro estabelecimento por R$ 5,90.

 

O produto que teve a menor variação foi a pasta com elástico, com 45% de diferença: O mais barato encontra-se por R$ 2,00 e o mais caro, R$ 2,90.

 

 A pesquisa ainda aponta que, em valores absolutos, a variação maior de preço foi de R$ 16,57 na caixa do lápis de cor de 24 unidades. O menor valor encontrado foi de R$ 8,93 e o maior, R$ 25,50. 

 

"É muito importante que os consumidores fiquem atentos, pesquisem os produtos e vão em diferentes papelarias para conseguirem a melhor proposta", orientou o coordenador do Procon, José Francisco Montezelo.

 

PESQUISA

Para realizar a pesquisa, o Procon de Americana entrou em contato com cinco papelarias da cidade. Foram pesquisadas 18 categorias e entre os itens estão: lápis preto, lápis de cor (12 e 24 cores), caneta hidrográfica, caneta esferográfica, apontador de lápis, borracha, cola bastão, cola lavável, régua, tesoura, papel sulfite, cadernos e pasta com elástico.

 

DICA DO PROCON

Além da pesquisa, o órgão municipal divulgou oito dicas para os consumidores no momento da compra do material escolar.

1. Pesquisar preços para ver a diferença de valores e nunca comprar tudo em um só lugar, mas sempre levando em consideração a distância entre as papelarias;

2. Verificar se as lojas oferecem descontos para compras em grandes quantidades. Neste caso, reúna os amigos para comprar e procure a melhor forma de pagamento.

3. Sempre verificar se o estabelecimento comercial pratica preço diferenciado em função do meio de pagamento (dinheiro, cheque, cartão de débito, cartão de crédito);

4. levar em consideração que produtos com personagens, logotipos e acessórios licenciados, têm preços são mais elevados;

5. Verificar as embalagens. Elas devem trazer informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor;

6. Exigir sempre nota fiscal, pois os prazos para reclamar são 30 dias para produtos não duráveis, e 90 dias para os duráveis, no caso de haver defeitos aparentes no produto;

7. Compras em ambulantes e camelôs devem ser evitadas. Apesar de o preço ser mais em conta, eles não fornecem nota fiscal, o que pode dificultar a troca ou assistência do produto se houver necessidade;

8. A exigência que o material escolar seja comprado na própria instituição de ensino é uma prática abusiva. A escola deve fornecer as listas de material escolar para que os pais ou responsáveis possam pesquisar preços e escolher o local em que irão adquirir os produtos. Lembrando que a escola não pode exigir produtos de marcas específicas, solicitar material de uso coletivo como material de higiene e limpeza e cobrar taxas para suprir despesas.

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