25 de Fevereiro de 2020
Homem mais rico do mundo perde bilhões com a queda nas ações
Essa
semana tem sido péssima para os donos das maiores fortunas do planeta, uma
turma que não está exatamente acostumada a passar por apertos. Tome-se como
exemplo Jeff Bezos, que só na segunda-feira assistiu inerte sua fortuna
encolher impressionantes US$ 4,8 bilhões (R$ 21,1 bilhões) em algumas horas por
causa de uma queda brusca do valor da ação da Amazon, fundada e comandada por
ele, na bolsa de valores. Bezos, no entanto, continua sendo o homem mais rico
do mundo, com um patrimônio pessoal estimado em US$ 123 bilhões (R$ 540,3
bilhões).
O
francês Bernard Arnault, dono do conglomerado de luxo LVMH, perdeu no mesmo dia
mais ou menos a mesma quantia que seu colega americano do clube dos dez dígitos
viu ir pelo ralo, mas continuou com estimados US$ 100,4 bilhões (R$ 441
bilhões) na conta. Mark Zuckerberg, co-fundador e CEO do Facebook, é outro dos
bilionários que ficaram menos ricos nos últimos dias: também na segunda o rei
das redes sociais "perdeu" US$ 3,4 bilhões (R$ 14,9 bilhões) dos US$ 77,8
bilhões (R$ 341,8 bilhões) que tinha no fechamento do pregão anterior.
O
motivo do mal humor generalizado entre os investidores não é bem certo ainda,
mas inclui fatores que vão desde uma perspectiva de crescimento menor para a
economia dos Estados Unidos nesse ano aos números surpreendentemente positivos
conquistados nas últimas primárias do partido democrata por Bernie Sanders, o
autointitulado "socialista democrata" que pode atrapalhar os planos de Donald
Trump para se reeleger presidente dos Estados Unidos em novembro, seja como
candidato ao cargo ou como cabo eleitoral de outro concorrente.