16 de Maio de 2022

Novos exames de sangue ajudam a confirmar diagnóstico de Alzheimer

Encontrar formas de sustentar a memória viva e funcional é o desafio que move milhares de cientistas, médicos e familiares de pacientes com Alzheimer. Assim como desenvolver métodos de detecção precoce da doença degenerativa que, se estima, afeta 1,2 milhão de pessoas no Brasil (a maior parte sem diagnóstico), segundo o Ministério da Saúde. E novos exames de sangue, mais baratos que os recursos atuais, surgem como alternativa para auxiliar o diagnóstico.

Neste mês, a FDA (órgão similar à Anvisa nos EUA) aprovou um teste para estimar os níveis de placas amiloides que se acumulam, em grandes quantidades, no cérebro de quem tem a doença. O exame é da Fujirebio. No Brasil, a Dasa acaba de lançar produto semelhante, que procura identificar dois tipos da proteína beta-amiloide. Um dos principais atrativos é evitar a realização da punção lombar para coleta do liquor. Além de ser menos invasivo, o exame de sangue custa cerca de R$ 1,5 mil, um terço dos métodos de confirmação disponíveis hoje.

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