27 de Novembro de 2012

Biografia de Reynaldo Gianecchini

Escrita em quatro meses pelo jornalista Guilherme Fiuza e com previsão de lançamento para 13 de dezembro, no Rio de Janeiro, a biografia "Giane" acompanha a trajetória de Reynaldo Gianecchini a partir da descoberta de um câncer no sistema linfático do ator, em agosto de 2011. O livro segue contando como Gianecchini viveu a infância na cidade de Birigui, o início da carreira como ator e a participação nas novelas. 

Os dois primeiros capítulos do livro, "Que não é o que não pode ser que não..." e "O Medo me chama" contam como o ator descobriu que tinha a doença. Os textos têm aspas de entrevistas de Gianecchini e situações observadas por Fiuza. "Nunca tinha visto, em 25 anos de carreira, alguém capaz de dar entrevista por sete horas sem parar. Por maior que seja a resistência física, ali pela quarta hora a cabeça começa a falhar e o trabalho desanda. Não com o Giane. Mas agora já sei por quê: tudo com ele é diferen­te", diz na introdução. 

Apesar do otimismo do ator nas entrevistas e sua simpatia, o livro não esconde seus momentos mais descrentes e tristes. "Eu sou saudável, alegre, de bem com a vida. Não tenho isso, não, mãe. Não é possível. Não é câncer. Não tenho perfil de quem tem câncer", comenta em um dos textos, onde o jornalista também conta que ele tentou minimizar a doença nos primeiros instantes, sem contar para a mãe e para a empresária, Márcia Marbá.

Outro ponto descrito no livro, é que na mesma época em que descobriu a doença, Gianecchini sofria uma grande crise financeira, que o fez participar de propagandas como a do Pintos Shopping, comércio de Teresina. Foi em uma dessas ações promocionais que o ator começou a passar mal e ter febres altas pela primeira vez. 

"Márcia achava que uma personalidade nacional não deveria se desgastar no varejo das propagandas regionais, mas o anunciante pagava bem e o projeto era sério. O ator bateu o martelo. 'Tudo bem, vamos encarar. Qual é o nome do shopping?'. 'Pintos Shopping', respondeu Marbá. 'Pintos?'. Nin­guem precisaria fazer piada - ela já estava pronta". 

Os primeiros capítulos também falam sobre sua infância, como quando contou para a família que não queria ser jogador de basquete e sim ator, aos 11 anos, e sobre a relação com a mãe e a irmã. No hospital, algumas histórias engraçadas são descritas, como no dia em que ele foi fazer academia com o avental do hospital, despertando o interesse das enfermeiras na sala. 

"Foi assim que a empresária de Gianecchini, de pas­sagem pelo hospital, deparou­-se com o quadro peculiar: o ator fazen­do esteira em trajes hospitalares, com uma bela enfermeira ao lado vigiando os movimentos da massa de 86kg compactados em 1,85m de altura, mal contida naquele tecido sumário. No final do atendimento, a dedicada enfermeira levou de presente mais um sorriso fulminante do astro. Já sozinha com ele, Márcia não se fez de distraída. "Pelo amor de Deus, Giane. Até aqui?! Isso é um hospital, cara...". O sorriso acendeu de novo, agora na versão não angelical. "Isso é um hospital, mas eu não tô morto, né?" 


Fonte: celebridades.uol.com.br

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