01 de Abril de 2013

Americana perde primeiro jogo da final

Com rendimento abaixo de seu padrão, Americana perdeu para o Sport Recife por 54 a 44, no sábado, no lotado ginásio do Centro Cívico, em Americana, no primeiro jogo do playoff final da 3ª Liga de Basquete Feminino (LBF). A equipe perdeu mesmo apoiada por quase dois mil torcedores, que lotaram as arquibancadas do ginásio do Centro Cívico.  As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo sábado (6), às 10h, na capital de Pernambuco. Americana tem que vencer para levar a decisão ao terceiro jogo. 
 
O jogo de ontem foi nervoso, com forte marcação e erros de ambos os lados. Americana ganhou o primeiro quarto por 17 a 15 e o segundo por 9 a 5, virando o primeiro tempo com o placar favorável (26 a 20). A equipe do técnico Luiz Augusto Zanon manteve-se à frente até a metade do terceiro período. A partir daí, o Sport dominou e fechou em 20 a 13. No último quarto, o time pernambucano fez 14 a 5 e assegurou a vitória por 54 a 44.
 
Destaque de Americana com 17 pontos (cestinha ao lado de Alex, do Sport), seis rebotes e duas assistências, a pivô Clarissa Santos disse que "temos que jogar o jogo. Hoje faltou concentração. Faltou também jogar com mais intensidade, pois final é assim. Perdemos porque erramos mais."
 
A pivô Clarissa, de Americana, e Alex (anotou double-double de 17 pontos e 10 rebotes), do Sport, foram as cestinhas da decisão. A americanense pegou seis rebotes. A norte-americana Roneeka foi outra jogadora de Americana que se destacou anotando 11 pontos.
 
ASTRAL
"O lado emocional pesou desde o início e desestruturou nosso jogo. A equipe estava ansiosa e não conseguiu jogar. Nunca fizemos um placar tão baixo como o hoje", comentou Zanon. "Já estamos trabalhando a partir deste momento para mudar o astral. Está 1 a 0 para eles, mas o campeonato ainda não terminou", acrescentou o técnico de Americana.
 
"Hoje foi um dia totalmente adverso. Desde que estou aqui, nossa equipe nunca fez uma pontuação tão baixa. Nossas jogadoras se desestruturaram pelo lado emocional. Vamos esquecer esse resultado, trabalhar e mudar essa atitude, principalmente o lado psicológico", disse o técnico americanense.
 
ARREMESSO DOURADO
No intervalo do jogo deste sábado, na promoção Arremesso Dourado Clarian Seguros, o menino Augusto Brisque Mariano, de 9 anos, ganhou o prêmio pela terceira vez. Hoje, em três arremessos, ele acertou dois e ganhou o prêmio de R$ 500, entregue pelo presidente da ADCF Unimed Ricardo Molina Dias.
 
A primeira vez que Augusto Marciano acertou o arremesso foi no jogo Americana x Ourinhos, pelo Campeonato Paulista, no dia 8 de dezembro. Ele ganhou R$ 600. Depois, ele faturou R$ 400 ao acertar novamente na partida Americana x Guarulhos, pela LBF, no dia 17 de fevereiro deste ano.
 
O basquete feminino de Americana tem apoio da Prefeitura de Americana, VivoSabor Alimentação, IOB Folhamatic e Unimed Santa Bárbara d´Oeste e Americana.
 
BASE
No grupo de 14 jogadoras de Americana, sete delas foram formadas nas categorias de base: as armadoras Babi Honório, 26 anos, e Débora Costa, 22; as laterais Karen Rocha, 27, Leila Zabani, 22, Tássia Carcavalli, 21, e Izabela Sangalli, 17; e a pivô Fabi Caetano, 23. Delas, apenas Tássia, em recuperação de cirurgia no joelho, não fica à disposição de Zanon.
 
Além de terem sido lapidadas na base do clube, Babi, Leila, Débora e Izabella são nascidas em Americana. Desde que assumiu o comando da equipe, em 2011, Zanon tem promovido e dado oportunidade às jogadoras que vêm das categorias de base.
 
Babi e Karen são as mais experientes do grupo de pratas da casa e chegaram a sair para defender outras equipes em algumas 
oportunidades, mas voltaram a Americana. As demais só vestiram no adulto a camisa da equipe que as formou, o que, para elas, é motivo de orgulho.
 
"Estar na final da LBF significa muito. Nosso objetivo sempre foi disputar os títulos. Com certeza, estamos crescendo junto com o grupo. Representar Americana, que é uma referencia no basquete feminino, é um orgulho", disse a armadora Débora Costa, bastante efetiva na temporada 2013.
 
"Para mim é motivo de orgulho defender minha cidade em mais uma final. O carinho que tenho pelo projeto é muito grande. Eu visto 100% a camisa. E vou dar sempre o meu melhor pra que o time saia campeão", afirmou Leila Zabani.
 
"É sempre um privilégio disputar um título, sinal de bom trabalho que estamos realizando desde as categorias de base. Sempre tivemos todo respaldo técnico para poder estar onde estamos hoje", salientou Fabi Caetano.
 
Além das pratas da casa, Americana também tem jogadoras com relação estreita tanto com o clube como com a cidade. A lateral Karla Costa e a pivô Carina Felippus, por exemplo, estão na quinta temporada pelo atual campeão da LBF. 
 
As pivôs Clarissa Santos e Mamá Dantas chegaram há três anos, enquanto a pivô norte-americana Sandora Irvin vive a segunda temporada em Americana. As "novatas" são a lateral norte-americana Roneeka Hodges e a pivô Gilmara Justino, contratadas no segundo semestre do ano passado.


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