Na década de 60, um modo futurista de viver foi apresentado ao mundo por Charles e Ray Eames na Feira Worlds.
Os designers foram responsáveis pela nova estética de móveis e objetos que eram ao mesmo tempo simples e futurista, com um apelo de consumo importantíssimo: valor acessível.
Usaram na execução de suas criações, tecnologias inovadoras para a época tais como resina moldada, fibra de vidro, tela de arame, enfim, materiais que hoje são comuns e nos remetem a um passado original, familiar e, até mesmo, tradicional.
A cadeira de formato quase que orgânico com os pés aramados é um ícone do design até hoje, assim como a mesa de linhas simples porém extremamente prática e moderna, continuam sendo cobiçadas e consumidas por admiradores do estilo inconfundível da dupla de designers que entrou para a história do mobiliário ao propor soluções fáceis, básicas e cheias de estilo.
Em 2011 o mundo do decor revisita os básicos e minimalistas através do estilo ‘explore’, que se caracteriza pela repaginação de objetos, móveis e tecidos, usando-os de maneiras inusitadas, interpretando o minimalismo de forma diferente, integrando-o aos seus usuários, resgatando lembranças e humanizando espaços, nos trazendo a idéia de que nossa história está viva.
Tons neutros são a grande aposta deste estilo.
A cartela de cores reúne cinzas – do gelo ao grafite, marrons – em tons de madeiras mais escuras, os clássicos preto e branco aparecem sozinhos, combinados em listras ou coordenados em estampas que podem ser gráficas ou geométricas.
Tons de azul marinho e azul antigo fogem ao básico e podem coordenar também com o vermelho vibrante que além de combinar com todos os tons neutros ainda garante a vibração energética e a luminosidade para tirar o minimalismo da discrição.
Segundo o bureaux de tendências Snoops, a sociedade aderiu a essas ideias de uma vida moderna em instalações como nós aderimos à ideia das colônias do futuro no espaço hoje em dia. Nós olhamos para a frente com um olho voltado para o passado, porque, enquanto nós nos esforçamos para o moderno, normalmente buscamos o familiar ou o tradicional.