“A Hospedeira” de Stephenie Meyer não tem muito em comum com sua série “Crepúsculo”, exceto talvez o potencial de se tornar uma franquia.
Meyer está trabalhando em uma sequência para o romance de 2008, que ela começou a escrever para fugir de editar “Eclipse”, o terceiro livro na saga de vampiros “Crepúsculo”. E agora que ele também chegou ao cinema, ela tem mais livros em mente.
“Assim que você cria personagens que ganham vida, a menos que você mate todos eles, você sabe para onde seguem suas histórias. Você está sempre ciente do que acontecerá a seguir”, disse Meyer em uma entrevista para a agência Associated Press. “Eu tenho esboços para os próximos livros. Eu espero que se transforme em um arco de três livros, mas veremos.”
Em uma pré-estreia de “A Hospedeira”, que chegou ao Brasil neste fim de semana, Meyer disse que escreveu o livro quando estava “meio que saturada de vampiros, de vermelho e das expectativas de muita gente sobre o que queriam do próximo livro, mas estando ciente de que eu nem sempre as atenderia”.
“A Hospedeira” troca os vampiros e lobisomens das obras anteriores de Meyer por invasores do espaço. Uma raça alienígena toma as mentes de seus hospedeiros humanos, mas deixa seus corpos intactos, para poderem aperfeiçoar o planeta que eles acreditam que os seres humanos estão arruinando. No entanto, uma humana, uma jovem chamada Melanie Stryder, se recusa a ceder sua mente tão facilmente.
Saoirse Ronan interpreta tanto Melanie quanto sua invasora alienígena no filme. Max Irons e Jake Abel interpretam seus interesses amorosos.
“A Hospedeira” inevitavelmente provocará comparações aos livros e filmes que tornaram Meyer um fenômeno, mas ela espera que a história se destaque e tenha apelo a um público mais amplo do que apenas os fãs de “Crepúsculo”.
Ela o considera sua obra mais atraente para os rapazes, porque explora laços e lealdades que vão além do simples amor romântico.
“Quando se é adolescente, o amor parece algo de vida ou morte, mas aqui a situação é de fato de vida ou morte, o que é mais divertido”, Meyer disse ao público em Miami.
“Sem contar todas as explosões e tiroteios”, disse Abel, que interpreta Ian O’Shea, um dos rebeldes humanos na história.
O que “A Hospedeira” tem em comum com a saga “Crepúsculo” é um triângulo amoroso, apesar de um ainda mais complicado pelo fato de duas entidades distintas compartilharem um corpo.
“Jake e Max o chamam de ‘quadrado amoroso'”, Meyer disse à AP.
Apesar de sua atração por relacionamentos complicados, esse conflito provavelmente não virá à tona na sequência que ela está escrevendo.
“Eu sinto que o ‘quadrado amoroso’, como está, se desenrola neste romance. Ele é solucionado completamente em dois lugares felizes, de modo que não será o foco adiante”, disse Meyer.
Fonte: cinema.uol.com.br