A Orquestra Sinfônica Municipal de Americana apresenta o Réquiem de Mozart, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, no bairro Colina, às 18h, no próximo domingo (15/4). A regência é do maestro Álvaro Peterlevitz. Participações especiais do Coral Municipal de Jacareí, Coral Re Una de Piracicaba, Mariana Magatto (soprano), Eloisa Leão (mezzo), Rodrigo Rangel (tenor) e Júlio Pavanello (baixo). A realização é da Secretaria de Cultura e Turismo de Americana. O apoio é da Cia Ópera e Fundação Cultural de Jacarehy José Maria Abreu.
A Orquestra Sinfônica de Americana é formada por instrumentistas profissionais e foi uma das primeiras instituições do gênero a surgir em uma cidade do interior. Fundada na década 80, tem dedicado seu trabalho à formação de público, tendo como estratégia a difusão da música em suas várias tendências e estéticas, através de programas, como Concertos Clássicos, Óperas, Encontro com a Sinfônica, Concertos Comunitários, entre outros, sempre apresentando obras de conhecidos compositores populares e eruditos.
?O trabalho desenvolvido pela Orquestra Sinfônica Municipal de Americana vem a cada ano ganhando adesão do público, que juntamente com ela participa, prestigiando com entusiasmo e respeito as diversas apresentações realizadas, não importando o seu estilo. Permitindo que se cumpra de forma plena e bem sucedida uma de suas mais importantes funções: a formação de plateia?, disse o secretário de Cultura e Turismo de Americana, José Vicente De Nardo.
Álvaro Peterlevitz formou-se em Composição e Regência pela UNICAMP, onde estudou com Damiano Cozzella e Henrique Gregori. É autor das seguintes obras: “Sexteto” (1991), para flauta, clarineta, vibrafone, piano, violino e violoncelo; “Capricho” (1992), para piano e sintetizador e “Pater noster” (1998), para coro, entre outras obras. Como instrumentista, participou de estreias mundiais e nacionais de obras próprias e de outros compositores da nova música erudita brasileira, a exemplo de “Ficiones” (1998), de Fábio Gorodski, para violino e sons eletroacústicos. Foi violinista “spalla” da “Orquestra Armonico Tributo”, de Campinas, dirigida por Edmundo Hora, e da “Camerada Novo Horizonte”, de São Paulo, regida por Graham Griffiths. Atualmente exerce a função de diretor artístico e regente da Orquestra Sinfônica Municipal de Americana.
A escola Filosófica Re Una criou seu coral em 2007 com o intuito de proporcionar desenvolvimento aos alunos na área da música. O coral é amador e tem o objetivo de dar oportunidades a todos de entrarem em contato com o universo da música. Participam do coral alunos e não alunos com o intuito de desenvolver repertórios de alto nível a qualquer um que tenha vontade, dedicação e respeito.
Mozart
Dentre os grandes compositores de toda a história da música ocidental europeia, Wolfgang Amadeus Mozart ocupa, indiscutivelmente, um dos pilares mais altos da perfeição artística. O reconhecimento que Mozart tem como grande compositor se deve não ao menino prodígio ou às suas primeiras composições, mas sim ao legado de sua obra de maturidade: sinfonias, concertos, música de câmera, óperas, música sacra, entre outros.
Apesar de morrer muito jovem, com apenas 35 anos, Mozart também conquistou sua maturidade musical muito cedo. O seu Réquiem foi composto em 1791, no seu último ano de vida. Embora o compusesse sob encomenda, Mozart o escreveu vislumbrando o seu próprio fim, pois percebera que sua saúde estava debilitada. Em uma carta a Da Ponte, libretista de várias de suas óperas, Mozart escreveu: ?… estou consciente de que minha hora chegou. Tenho de acabar meu Réquiem. Não posso deixá-lo incompleto…?.
O Réquiem é sem dúvida, de todas as obras de Mozart, aquela que mais chegou até nós envolta num manto de romantismo e fantasia. “Nenhuma outra obra de Mozart causou tamanho derrame de tinta”, escreveu Alfred Einstein, um dos mais respeitados biógrafos do compositor austríaco.
Mozart faleceu antes de terminá-lo. A obra que hoje conhecemos foi completada por um de seus alunos, Franz Xaver Süssmayr, que o acompanhou de perto nos seus últimos anos, conhecendo, portanto, o provável caminho a ser trilhado. Obra composta há mais de 200 anos, o Réquiem de W.A. Mozart ainda é considerado uma dos marcos da literatura coral-sinfônica.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Americana