O aniversário de 137 anos de fundação de Americana será comemorado na próxima segunda-feira (27/8), no auditório do Centro de Cultura e Lazer, CCL, às 19h30, com músicas clássicas e populares e a exibição do vídeo da oficina de “time lapse” realizada no Museu de Arte Contemporânea, MAC. Participa da festividade a Banda de Alunos da “Escola Municipal de Música Heitor Villa-Lobos”. O Paço Municipal vai receber a exposição “O Caminho do Pano Branco”.
A Escola Municipal de Música “Heitor Villa-Lobos” é um órgão público que se destina ao ensino de música. Embora existisse um núcleo informal desde 1973 (Centro Musical). A instituição tomou nova forma e estrutura em meados de 1998. Sua criação oficial aconteceu pela lei de n° 3551 de 2001. Os cursos, oferecidos gratuitamente, são de instrumento (corda, sopros e percussão), técnica vocal, teoria e percepção musical e também prática em conjunto (orquestra, banda e grupos de câmara). Durante o ano letivo são desenvolvidas várias atividades internas e externas, movimentando uma média de 400 alunos.
A formação do aluno, proporcionando o início de uma profissionalização na área, seja erudita ou popular, preparando futuros músicos que venham a compor a Orquestra Sinfônica, Banda municipal e grupos musicais da cidade e outras regiões são os objetivos da escola.
A exibição do vídeo. “Americana-Paisagens em movimento” vai acontecer antes da abertura oficial do evento, no saguão do auditório do CCL. O filme é um trabalho da oficina de “time lapse”. A oficina aconteceu no MAC, através de uma parceira com as Oficinas Culturais do Estado, com coordenação de Thiago Ming e explora a técnica de “time lapse”, que consiste na animação de sequências fotográficas. O filme foi realizado em diversos pontos da cidade. O trabalho final resultou no vídeo, de 7 minutos, que conta com a trilha sonora do Hino de Americana, executado pelo Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica Municipal.
Exposição “O Caminho do Pano Branco”
Será aberta na segunda-feira (27/8), a exposição “O caminho do Pano Branco”, no Paço Municipal “Javerte Galassi”. São cerca de 15 pôsteres, do acervo da Casa de Cultura Hermann Müller Carioba, que retratam um pouco da vida de Americana, desde seus primórdios com o embarque das melancias, na antiga estação de Villa Americana em terras da antiga Fazenda Machadinho; do bucólico recanto do Salto Grande com seu imponente sobrado, sede da fazenda que fora construído em 1810, onde o ciclo da cana de açúcar, do algodão e do café.
A Fábrica de Carioba, um recanto que prosperou pelas mãos da Família Müller. Localidade que teve seu auge entre os anos de 1910 e 1930 com uma ampla infraestrutura que ia do mais simples ao mais requintado, dos espaços de lazer como o Parque Dona Albertina e o Cinema de Carioba, a convivência religiosa da Igreja de São João Batista. Deve-se à Carioba a vocação industrial têxtil. Do barulho dos teares nasceram inúmeras famílias que mais tarde se espalhariam por toda a cidade, com seus fios, tramas e espuladeiras, que renderam à cidade o título de Princesa Tecelã. Do trabalho de afro-descendentes, portugueses, italianos, alemães, dinamarqueses, japoneses e demais imigrantes com os filhos que se ergueu a história dos 137 anos.
História de Americana
Segundo o pesquisador e diretor de Cultura da Secretaria de Cultura e Turismo, Melquesedec Ferreira, os primeiros registros sobre a ocupação do território de Americana datam do final do século XVIII e fazem menção a Antonio Machado de Campos, Antonio de Sampaio Ferraz, Francisco de São Paio e André de Santos Furquim, que se estabeleceram nas terras de Salto Grande, cultivaram a cultura da cana-de-açúcar e fabricaram açúcar e aguardente. Dois eventos marcam, segundo os pesquisadores, a data de fundação de Americana. A inauguração da Estação Ferroviária em 27 de agosto de 1875 com a presença do Imperador D. Pedro II e sua comitiva real. Outro fato foi a construção da primeira fábrica de tecidos de algodão, em Carioba, por Antonio e Augusto de Souza Queiroz, no mesmo ano.
Abertura
1- Hino Nacional Brasileiro
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manoel da Silva
– Hino de Americana
Autor: Ivanfly Bueno Quirino
– Minha Carioba
Música: Ivanfly Bueno Quirino
Arranjo: Dailton César Lopes
Participação especial: Sandra Rodrigues
Banda de Alunos
2- Valsa da Helena- Ernest Mahle
Violoncelo: Thayenne Samira de Souza
Piano: Alan Tunucci
3- Além do Horizonte- Severino Araújo
Flauta Transversal: Mirieli Patrícia de Souza
Violão: Jaime Casuhiro O. Junior
4- Bourrée- G.F. Handel
Violino: Francielle B. M. Leão
5- Borboletas brincando ao Sol- Ernest Mahle
Flauta Transversal: Maurício Alves Junior
Piano: Ângela Martinelli
6- Chorinho Didático nº 1- Altamiro Carrilho
Flauta Transversal: Mirieli Patrícia de Souza
Violão: Jaime Casuhiro O. Junior, Evandro Morais
7- Gavotte- P. Martini
Violino: Simone Batista
8- Op. 28- B.T. Berluguer
Flauta Transversal: Mirieli Patrícia de Souza
9- Sarabande- Debussey
Quarteto de Flautas: Eduardo Lustosa, Beatriz Seignemartin, Luiz Felipe Zerbeto Masson, Lucas Martinelli de Lira
10- Libertango- Astor Piazzolla- Arr. L. Marcolina
Sax Soprano: Maurício Alves Jr. , Sax Alto: Matheus H.P. Loures, Sax Tenor: Matheus B. S. Gimenes, Sax Barítono: Michel Figueiredo.
11- Banda de Alunos
– Aquarela do Brasil
Ary Barroso
Arranjo: Dailton César Lopes
Banda de Alunos:
Clarinete: Guilherme Willian M. dos Santos, Silvana Torres, Wesley Godói.
Flauta Transversal: Alda P. de Souza, Anita de Sousa, Eduardo M. L. dos Reis, Elen Naiá Rodrigues, Gabriel Berigo, Isabella Nogueira, Luiz Felipe Zerbetto Masson, Marina Ciccolin.
Saxofone Alto: Josué de Almeida, Matheus H. P. Loures, Maurício Alves Junior, Sebastião Paulo.
Saxofone Barítono: Michel Franco.
Saxofone Tenor: Matheus B. S. Gimenes.
Trombone: Izael Cornaquini, Vitor Cornaquini.
Bombardino: Jean Carlo S. Bueno.
Tuba: Eliezer A. dos Santos, Tenício José de Freitas.
Trompete: Flávio de Paula, João Pedro Machado da Silva, Rodrigo Ferro,
Weden Canosa de Freitas.
Trompa: Leandro H. Barbosa.
Percussão: Gabriel Mello, Ivan Salgado Moreira.