O centenário de Luiz Gonzaga foi comemorado com muito arrasta-pé no Centro de Tradições Nordestinas que leva o nome do músico, em São Cristóvão, na noite desta quinta-feira (13). Muita gente se divertiu ao som dos ritmos consagrados pelo talento de Gonzagão: xote, xaxado, baião.
A sanfona foi a grande atração ao longo de todo o dia, no Centro de Tradições Nordestinas. No espaço, também foi montada uma exposição em homenagem ao Rei do Baião. A mostra Luiz Gonzaga do Brasil reúne objetos usados pelo artista, fotografias e obras de arte. Tudo, sempre, com muita música.
Expoente, Gonzagão levou para o restante do Brasil as histórias da caatinga, acompanhado de sua sanfona, com relatos da vida Severina lá no Nordeste.
Nascido em Exu, no interior de Pernambuco, Gonzagão enfrentou muitos percalços ao longo de seus 60 anos de carreira. Ainda jovem, deixou sua cidade desiludido depois de perder o amor de Nazarena, filha de coronel que não simpatizava com ele. Depois de passagem pelo exército, o cantor largou a farde para seguir seus sonhos no Rio de Janeiro. Bastou uma apresentação no programa de Ary Barroso, com a instrumental Vira e Mexe, para cair no gosto popular.
Mesmo 23 anos após sua morte, Asa Branca é celebrada como uma das maiores canções brasileiras. Filho de Gonzagão, Gonzaguinha também se encontrou na música.
Neste ano, a história de Gonzagão e Gonzaguinha virou filme: Gonzaga – de Pai para Filho. Sucesso de público, o filme já foi visto por mais de um milhão de espectadores no Brasil.
Fonte: http://entretenimento.r7.com e http://g1.globo.com/