A chegada de “Cinquenta Tons de Liberdade” às livrarias brasileiras nesta quinta-feira (8) finaliza a trilogia erótica “Cinquenta Tons de Cinza” e deixa um legado de milhões de fãs, consolidando a inglesa E. L. James como uma das autoras mais bem-sucedidas do século 21.
Os lances finais do cálido relacionamento entre Ana Steele e Christian Grey trazem as últimas respostas para os leitores e continuam a oferecer aquilo que tanto os atraiu inicialmente – um festival de cenas de sexo.
Com mais de 40 milhões de cópias vendidas no mundo, a série caiu no gosto do público, especialmente o feminino. De leitura simples e rápida, os três livros invadiram o imaginário das mulheres e se tornaram um passatempo indispensável para quem está atrás de um romance com momentos mais picantes.
“O que chamou a minha atenção é a história do príncipe encantado moderno, que encontra no amor uma solução para a vida. Grey tem tudo para ser o homem perfeito, mas não é. É o tipo de coisa que você quer viver. Já indiquei para a família, amigas, todo mundo”, diz a profissional de recursos humanos Michelle Nica, que leu os dois primeiros volumes e já reservou o terceiro pela internet.
Para se ter uma ideia do fenômeno de vendas, a saga “Crepúsculo” (na qual a autora se inspirou para começar a criar seu romance) levou mais de três anos para alcançar 20 milhões de exemplares vendidos mundialmente, enquanto “Cinquenta Tons” precisou de apenas seis meses para atingir o mesmo patamar.
No Reino Unido, a trilogia já chegou à casa das 12 milhões de unidades. “Cinquenta Tons de Cinza” superou a marca de um milhão de exemplares em apenas 11 semanas – menos do que o recordista anterior (“O Código Da Vinci”), com 36 semanas. Apesar de representativos, os números ainda estão longe do sucesso de “Harry Potter”, cujos sete livros acumulam vendas de mais de 450 milhões de exemplares.
O impacto no Brasil também é alto, e a série já chegou a um milhão de cópias vendidas (650 mil de “Cinquenta Tons de Cinza” e 350 mil de “Cinquenta Tons Mais Escuros”). De acordo com a editora Intrínseca, responsável pela publicação do livro no Brasil, “Cinquenta Tons de Liberdade” terá tiragem inicial de 600 mil exemplares.
Fonte: entretenimento.uol.com.br