O músico Kabelo apresenta seu mais recente trabalho, “Alquimia Musical”, na Praça Comendador Muller dia 9 de agosto (sexta-feira), a partir das 16h. O evento, que faz parte do Circuito Cultural Paulista, traz ainda atrações da região e de Americana como os DJ´s Tuiim e Tchelo Casagrande, a banda Berimbau Elétrico e o VJ Ortega. O apoio é da Secretaria de Cultura e Turismo de Americana. A entrada é franca.
Kabelo é baixista, compositor e intérprete. Seu 2º CD,”Alquimia Musical”, tem participações de Toquinho e Badi Assad. O trabalho passa pelo Rock, Funk, MPB, Rap, Coco e Maculelê. O músico começou no teatro aos 12 anos , toca baixo e é apaixonado pelas raízes nordestinas da família, traduzindo-as em música.
Com o cabelo sempre comprido e encaracolado, Kabelo ganhou o apelido na escola, e assumiu o K quando lançou o seu primeiro CD, em 2007. Na adolescência, trocou o piano pelo rádio e apegou-se ao skate e ao rock and roll. Anos mais tarde, já como roadie de artistas como Carlos Lyra, Paulinho da Viola, Baden Powell e principalmente Toquinho, Kabelo não só aproximou-se mais da MPB como aprendeu a ter disciplina.
Kabelo atuou por mais de uma década como “roadie” de Toquinho. Seu trabalho era chegar a todos os lugares antes dos músicos e deixar tudo pronto para as apresentações. Quando o músico subia ao palco, seu violão estava afinado e logo ao lado do microfone, e as partituras ficavam no local exato para serem acompanhadas pelos olhos dele.
Em 2007, Kabelo deixou o emprego de roadie para gravar o primeiro álbum – que leva o seu nome. Mesmo trabalhando tanto tempo com Toquinho, seu som se descola bastante do dele. O baixista faz uma mistura de vários estilos, como funk, rap, soul, rock, e ritmos brasileiros, como maracatu. “Ele tem uma musicalidade muito forte e intuição para fazer o som certo no momento certo. É uma mistura de ritmo que, a princípio, soa diferente para as pessoas, mas depois conquista”, diz Toquinho.
Kabelo lançou no final do ano passado seu segundo CD. O álbum, que tem participações de Toquinho e Badi Assad, apresenta um inquietante painel da vida numa cidade imaginária, com personagens que falam de amor, corrupção, violência e liberdade de expressão. As faixas são recheadas de
rock, funk, rap, reggae, salsa e frevo.