Fãs pagam até R$20 mil por adeus

Fãs veem saída de Bell como fim do Chiclete com Banana e pagam até R$ 20 mil por adeus.

Por Redação Tudo UP! – RPT

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Embalados pelo hino “Sei que minha paixão é Chiclete. Sou chicleteiro, eu sou da paz, eu sou tiete”, fãs do Chiclete com Banana tratam a saída do vocalista Bell Marques do grupo como o “dia mais triste” de suas vidas. A despedida já tem data: terça-feira de Carnaval. Eles dizem que se sentem “órfãos”, já que colecionaram histórias, amigos e abadás em seus anos de chicleteiros. Para prestar as últimas homenagens ao grupo completo, esses fãs vão gastar até R$ 20 mil no Carnaval de Salvador.
Presidente do fã-clube paulistano “Invasão Laranja”, Thiago Matere, 27 anos, recebeu a notícia de que Bell Marques iria sair do Chiclete com Banana, anunciada em setembro do ano passado, como uma bomba. Mesmo dizendo que já era previsível, o empresário afirma que custou a acreditar.
“Há oito anos, eu diria que nunca iria acabar o Chiclete com Banana porque o Bell e os irmãos eram sócios, uma família. Mas, de um tempo para cá, conheço muita gente no axé e no Chiclete com Banana e acabei tendo umas informações. Eu sabia que isso iria acontecer em algum momento”, explica ele, que segue a banda há mais de dez anos e já foi a oito Carnavais baianos.
Tão fã quanto Thiago, Marcelo Mayoni, o icônico Jow Jows – reconhecido pelos frequentadores de micaretas de todo o Brasil pela sua irreverência – diz que nasceu ao som de Chiclete. A paixão pelo grupo começou há 32 anos -início da banda–, quando ainda era criança e ouvia os vinis de seus pais. O analista de sistemas de uma empresa multinacional conta que, ao saber que Bell deixaria a banda, começou a chorar no meio de uma reunião.
“Você pensa que foram tantos anos se dedicando e, do nada, isso acaba. Fiquei angustiado porque eu respiro e vivo o axé. Meu mundo é o axé. Meus amigos são axezeiros”, diz Jow, que tem mais de três mil abadás em sua bagagem de chicleteiro. Para ele, o Chiclete com Banana nunca será o mesmo e acredita que é o fim de um ciclo no movimento axé. “Eu vou seguir o axé, mas as pessoas tendem a seguir o Bell porque ele é muito carismático”, afirma.
“Minha ostentação é de abadá”
Para ser um chicleteiro é preciso ter grana. Um abadá para seguir o bloco “Camaleão” na última apresentação da banda, na terça-feira de Carnaval — já esgotado no site oficial Central do Carnaval — custava R$ 1490, o equivalente a pouco mais de dois salários mínimos.  
Jow Jows, por exemplo, vai para Salvador na sexta-feira (21), participará de todas as festas de esquenta — no mínimo duas por noite–, sairá em quatro blocos e irá a um camarote por dia a partir da quinta (27/2), até quarta-feira (5/3).  No total, ele colecionará mais 21 abadás e sete camarotes em 2014.
“Entre hospedagem nesse período, passagem, abadás, camarotes, bebidas e mais o CarnaPorto [pós-Carnaval de Porto Seguro], gasto em média de R$15 a R$20 mil por Carnaval”, diz. E acrescenta: “Nestes 13 anos de micareta e atrás do Chiclete, poderia comprar dois apartamentos de luxo com o dinheiro que já gastei. A minha ostentação é de abadá”.
Ostentando menos do que Jow, o dono da agência de turismo Juca na Balada, Stephan Geocze, diz que um pacote para curtir os sete dias de Carnaval com um abadá por dia, hospedagem e aéreo pode custar de R$ 8 até R$ 12 mil.
“Vi o Chiclete como business”
Também fã do Chiclete, Stephan viu na banda uma forma de ganhar dinheiro. Em 2006, ele decidiu fundar o site “Juca Na Balada” para fotografar as micaretas em que Bell Marques e o grupo se apresentavam. Logo depois, pensou em reunir a galera e fazer excursões. Ideia que não parou de crescer.  
“Pensei: ‘se o que eu mais gosto de fazer é viajar atrás da banda e tem muita demanda para isso, vou começar a realizar essas excursões para outras pessoas que não sejam meus amigos’. Me profissionalizei. Foi quando eu abri escritório, contratei gente, o guia era contratado e não era mais eu”, explica ele,que hoje tem como sócio Thiago Matere, em outra empresa que faz vendas somente de Carnaval, a Salvador Store.
De acordo com Stephan, a demanda por axé atualmente diminuiu, já que, principalmente, no sudeste as micaretas escassearam com a entrada maciça do sertanejo.
“Não existem grandes nomes novos surgindo no axé. Você tem um Saulo e um Tomate que estão dando algum retorno. E, por outro lado, tem uma indústria muito forte que é a do sertanejo, que acaba batendo de frente. Por isso, abri as excursões para rodeios e eventos sertanejos”, conta ele, que, mesmo assim, não deixa de ser fã de axé e fará bate-volta só para ver a última apresentação de Bell no Carnaval.
Fonte: Entretenimento UOL
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