Dirigida principalmente para casais e mulheres, a Expo Hot estreia em curta temporada na Região Metropolitana de Campinas (RMC), como um parque de diversões sensuais para o público adulto. A feira erótica ocorre de quinta-feira (19) a domingo (22), no Espaço Adler, em Vinhedo (SP), com expectativa de receber 10 mil visitantes e gerar R$ 2 milhões em negócios.
O setor movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão por ano, segundo Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme).
Vinhedo é a segunda cidade do interior do país a receber o evento, depois de Juiz de Fora (MG). A cidade foi escolhida por estar em uma região que concentra Produto Interno Bruto (PIB) per capita de R$ 35.263,22, segundo dados de 2010, que permite o consumo de atividades culturais, entretenimento e produtos eróticos, de acordo com os organizadores da mostra.
Os visitantes terão acesso às novidades, lançamentos e os itens que movimentam sete milhões de unidades vendidas por ano no país, além de atrações sensuais como o Castelo do Fetiche, pole dance, arte erótica, massagens e palestras para deixar a vida sexual das pessoas mais prazerosas, explica o diretor comercial da Expo Hot, Paulo Procópio. “A feira também serve para quebrar tabus e preconceitos, melhorar a qualidade de vida sexual dos casais ou simplesmente levar diversão como em um parque de diversões”, defende
Entre as principais atrações ao público adulto está o Castelo do Fetiche, onde a dominadora Domme Lilith, ao lado do escravo/marido, fará apresentações de técnicas como a do Bondage e Shibari (imobilização artística com cordas). Segundo a organização, as brincadeiras são consensuais e nenhuma delas envolve contato sexual. “Quem vier para a feira não verá pornografia, nada vulgar ou coisas que chocam. A feira tem sensualidade”, explica Procópio.
O evento ainda terá espaço para os melhores strippers do Brasil, de ambos os sexos, em um espaço fechado, e só entra para assistir ao show erótico quem quiser. O público também terá acesso a um shopping, onde comprará produtos nacionais e importados.
Uma pesquisa da Abeme, com dados de 2012, aponta que as mulheres dominam o consumo de produtos eróticos com 68% das compras em pontos fixos. Entre os itens mais comercializados estão os géis funcionais (excitantes como o vibrador líquido), seguidos pelos géis para sexo oral e lubrificantes. Na sequência estão as lingeries e fantasias eróticas sensuais e, em quinto aparecem os acessórios mais picantes como vibradores, capas e próteses.
Já os homens têm preferência por géis e cremes estimuladores, géis e cremes para sexo oral, seguidos de cremes para sexo anal. Em quarto lugar, aparecem capas e anéis com e sem vibradores e, em quinto lugar, aparelho desenvolvedor/mastubador peniano.
“O setor vem apresentando crescimento e a expectativa é que ultrapasse a indústria tradicional de brinquedos. Este tipo de feira é muito bom para o setor, porque as pessoas descobrem os produtos e, depois de um evento como esse ocorre um boom nos “sex shops “, adianta a presidente da Abeme, Paula Aguiar.
Fonte: g1.globo.com