“Argo” inaugurou a corrida pelo Oscar 2013 há mais de três meses. No caminho, o thriller dirigido e protagonizado por Ben Affleck, sobre o resgate real de reféns americanos no Irã na virada de 1979 para 1980, perdeu velocidade. Historiadores disseram que a trama se valeu de muita liberdade artística, e outros longas (“A Hora Mais Escura”, “Lincoln”, “Os Miseráreis”) pipocaram nas semanas seguintes, todos ganhando a alcunha de “favorito ao Oscar”.
O prego no caixão de “Argo” teria sido a surpresa da não indicação de Affleck ao Oscar de melhor diretor, apesar de o longa ter entrado na lista dos nove indicados à principal categoria. Só três filmes venceram o Oscar sem ter o trabalho de seus realizadores reconhecido com uma menção. No entanto, ao vencer, no último fim de semana, os prêmios dos sindicatos de atores (SAG) e de produtores (PGA), o filme de Affleck toma a dianteira (ao lado de “Lincoln”) na reta final da disputa pelo Oscar 2013.
Os votos dos membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas começam a ser enviados na semana que vem. A disputa promete ser tensa como o final de “Argo”. A vitória, ontem, no sindicato dos atores, que representam o maior grupo votante da Academia, não é tão significativa. Ano passado, “Histórias Cruzadas” foi o grande vencedor entre os intérpretes e terminou perdendo o Oscar para “O Artista”.
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