A primeira fase do projeto de restauro do Museu
Histórico e Pedagógico “Dr. João da Silva Carrão”, o Casarão do Salto
Grande, foi aprovado pelo Ministério da Cultura. A etapa compreende a reforma
da fachada lateral esquerda. As obras devem começar em 2 de janeiro de 2024 com
prazo de conclusão de um ano.
O espaço é um símbolo da preservação da memória de
Americana e teve sua primeira fase do projeto de restauro aprovado no dia 1º de
dezembro, por meio de recursos da Lei Rouanet, que permite às empresas a
dedução de até 4% do Imposto de Renda para projetos culturais. O valor total
aprovado para esta fase do projeto é de R$ 2.696.146,34.
A restauração foi proposta pela empresa OES
Engenharia e Construções, que já atua no projeto de restauro da Casa Hermann
Müller e realizou a troca do telhado do Casarão do Salto Grande anteriormente,
com produção cultural da empresa Veneciano Produção Cultural e parceria da
Prefeitura de Americana e Ministério da Cultura.
Nessa primeira fase, as obras vão incluir, entre
outras ações, a substituição das madeiras deterioradas que fazem parte da
estrutura das paredes e sustentam o assoalho, bem como batentes, a remoção
total da pintura da fachada e de cinco centímetros de espessura da parede
externa. Esse material será tratado e transformado em uma nova argamassa para
novo reboco da parede, devolvendo a harmonia da fachada, retirando as trincas e
fissuras.
O Casarão – Construído em
1810 em taipa de pilão, o Casarão foi a sede da Fazenda Salto Grande. Em 1971,
foi criado o Museu Histórico e Pedagógico “Dr. João da Silva Carrão”,
que permaneceu até 1974 e retornou em 1977, após reforma no prédio. O museu foi
tombado como monumento de interesse histórico-arquitetônico em 1982 pelo
Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
(Condephaat) e em 2006 foi tombado também pelo Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico de Americana (Condepham).
O acervo é composto por objetos que pertenceram a
americanenses que contribuíram para a formação histórica do município. Existem
desde peças que foram utilizadas na Revolução de 1932 e na 2ª Guerra Mundial,
até coleções de moedas, mobiliário médico e dentário, móveis e objetos antigos.