Documentos, fotos, artigos de jornais e revistas que registram a história de Santa Bárbara d’Oeste desde 1875 até os dias atuais podem ser consultados pela população de uma maneira bem fácil: pela Internet.
Os mais de 250 mil documentos estão sendo disponibilizados pelo Cedoc (Centro de Documentação Histórica) da Fundação Romi, que se destaca como referência no armazenamento, conservação e digitalização dos arquivos históricos.
De acordo com a coordenadora de documentação do Cedoc, Sandra Edilene de Souza Barboza, o objetivo é manter um banco de dados com informações sobre a cidade e que possa ser acessado pela população e por pesquisadores. Com essa disponibilização, os documentos originais são preservados do manuseio. E o fato de eles estarem na Internet não impede que sejam guardados.
A coordenadora explica que o material físico também traz muitas informações históricas. “O físico traz informações de como era o jornal, o papel, o tamanho, a revelação de uma foto, por isso é importante que eles sejam guardados e conservados”.
O acervo é constituído de materiais da própria Fundação Romi, além de doações. “Pessoas da comunidade que sabiam que fazíamos um trabalho de conservação desses documentos, fizeram doações à fundação”, conta Sandra.
TRABALHO MINUCIOSO
Depois que a fundação recebe o documento, ele passa por um processamento técnico, que é uma atividade de tratamento do acervo documental, em que é feito a triagem, a identificação, a catalogação, a digitalização, a higienização e o acondicionamento.
A decisão de reestruturar a organização do acervo para facilitar o acesso dessas informações pelo público em geral foi tomada em 2005.
Mas a fundação começou a receber os documentos em 1964, depois de manifestar o desejo de colecioná-los, e ao longo dos anos tornou-se fonte de pesquisas sobre a cidade de Santa Bárbara d’Oeste.
INDO ALÉM
Sandra afirma que com a disponibilização as pessoas não precisam mais ir ao Centro de Documentação para acessar os documentos. E o trabalho não para nos mais de 250 mil documentos que já estão disponíveis. “Nós temos mais de 100 mil que ainda nem foram analisados, então diariamente, mais documentos são disponibilizados para a consulta no site. Esse é um trabalho lento e que podemos dizer, eterno”, explica a coordenadora. Os documentos estão disponíveis no site www.fundacaoromi.org.br.